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Fábrica da Toyota em Porto Feliz é destruída por temporal e produção no Brasil para indefinidamente

Fábrica da Toyota em Porto Feliz é destruída por temporal e produção no Brasil para indefinidamente

Temporal destrói fábrica da Toyota e paralisa produção no Brasil

Na última segunda-feira, um temporal intenso acompanhado de fortes ventos devastou a fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz, interior de São Paulo. O evento destruiu o telhado da unidade e alagou diversas áreas, o que levou a montadora a interromper toda a produção no país. Dessa forma, as fábricas de Sorocaba e Indaiatuba, que dependem dos motores produzidos em Porto Feliz, também suspenderam suas atividades.

Modelos afetados pela paralisação e impacto no mercado

Com a suspensão, a Toyota interrompe a fabricação dos veículos Corolla, Corolla Cross e Yaris, este último destinado à exportação. Ainda, o lançamento do Yaris Cross, previsto para outubro, foi adiado, pois sua produção depende diretamente da fábrica atingida. Além disso, a paralisação afeta aproximadamente 6.700 colaboradores nas três unidades, que aguardam definição sobre o retorno das operações.

A importância estratégica da fábrica de motores em Porto Feliz

O complexo de Porto Feliz, inaugurado em 2016, destaca-se como a principal fábrica de motores da Toyota na América Latina. Em termos práticos, a unidade gera mais de 100 mil motores ao ano, abastecendo plantas da fabricante em Sorocaba e Indaiatuba. Vale destacar que o local emprega cerca de 700 pessoas e tem papel fundamental no processo produtivo da montadora no Brasil.

Toyota prioriza segurança e avalia danos

Apesar dos danos expressivos, a Toyota assegura que nenhum colaborador sofreu ferimentos, colocando a segurança como prioridade máxima. Além disso, a empresa iniciou um levantamento minucioso para avaliar os estragos na fábrica, que impacta mais de 90% da estrutura. Nesse ínterim, a companhia trabalha para oferecer suporte completo aos funcionários e parceiros envolvidos.

Alternativas para retomada da produção

Enquanto investiga os danos, a Toyota busca alternativas junto a outras plantas globais para fornecer motores temporários e, assim, retomar a montagem dos veículos nas plantas brasileiras. No entanto, a previsão inicial indica que a recuperação da fábrica de Porto Feliz pode levar meses, dificultando o retorno das operações em 2025.

Medidas para assegurar empregos e reduzir impactos

Por fim, a Toyota está negociando com sindicatos para implementar medidas como férias coletivas e suspensão temporária dos contratos, visando preservar os empregos durante o período de paralisação. Ademais, a montadora reforça seu compromisso com a região e planeja retomar suas atividades assim que possível, mantendo diálogo constante com a comunidade.

Consequências mais amplas para o setor automotivo

Em suma, o temporal que atingiu a Toyota representa um desafio significativo para a marca e para o setor automobilístico nacional. Por conseguinte, a paralisação pode provocar atrasos nas entregas, aumento nos prazos para consumidores e vazios na cadeia de fornecedores. Portanto, o episódio ressalta a necessidade de resiliência frente a desastres naturais que afetam cadeias produtivas estratégicas.

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