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Padre rebate pedidos de orações por Odete Roitman: “Só pessoas reais”

Padre rebate pedidos de orações por Odete Roitman: “Só pessoas reais”

Padre recebe pedidos de orações por Odete Roitman e causa polêmica: “Só pessoas reais”

Na última semana, o meio religioso foi surpreendido por uma declaração de um padre após receber pedidos de orações por Odete Roitman, figura pública conhecida por seu trabalho social e presença marcante nas causas humanitárias. O comentário do religioso gerou grande repercussão entre os fiéis e nas redes sociais, pois ele afirmou que “só pessoas reais merecem orações”. A fala levantou debates sobre fé, empatia e o verdadeiro significado da oração.

O que aconteceu durante a missa

O episódio ocorreu em uma paróquia do interior de São Paulo, durante uma missa transmitida ao vivo. Um fiel apresentou um pedido formal de oração por Odete Roitman. O padre, ao responder, afirmou que a oração deve ser feita apenas por pessoas “reais”, o que causou espanto e desconforto entre os presentes.
Logo após a celebração, o vídeo se espalhou pelas redes sociais, gerando discussões intensas. Muitos viram a fala como uma crítica à superficialidade da fé moderna, enquanto outros interpretaram o gesto como falta de sensibilidade.

Quem é Odete Roitman?

Odete Roitman é reconhecida por seu trabalho em defesa dos direitos humanos, das minorias e pela atuação em projetos sociais. Embora não seja uma figura associada diretamente à religião, ela se tornou símbolo de empatia e força. Por isso, muitos fiéis consideraram justo pedir orações em seu nome, como forma de apoio e gratidão.

Para esses seguidores, orar por quem faz o bem é um ato de fé e esperança. O padre, porém, defende que a oração deve estar voltada para pessoas com necessidades reais e concretas, que enfrentam sofrimentos diários e carecem de conforto espiritual.

A visão do padre sobre a fé

Durante uma entrevista posterior, o padre explicou seu ponto de vista. Segundo ele, a oração não deve se transformar em um gesto simbólico ou vazio.

“A oração é um ato de amor e presença. Ela precisa estar voltada para quem está aqui, vivendo dor, medo e necessidade. É isso que entendo como pessoas reais.”

Para o religioso, a fé se fortalece quando está ligada à empatia direta. Ele acredita que pedir orações por figuras públicas, sem conhecer suas lutas reais, pode transformar a prática espiritual em algo distante da vida cotidiana.

Reações dos fiéis e da comunidade

As opiniões ficaram divididas. Muitos fiéis criticaram o padre, dizendo que a oração não deve ter restrições. Para eles, toda pessoa merece uma intercessão, independentemente de sua fama ou condição social.
Outros concordaram com o posicionamento do religioso e viram sua fala como um chamado à autenticidade. “A oração precisa ser viva e humana. Ela não é um ritual automático, mas um gesto de amor”, afirmou uma integrante da comunidade local.

Esse contraste de opiniões mostrou como a fé pode ter interpretações diferentes, dependendo do ponto de vista e da vivência de cada fiel.

O que o caso representa para a fé atual

Esse episódio vai além da polêmica. Ele convida os fiéis a refletirem sobre o verdadeiro propósito da oração. Em um mundo cada vez mais conectado, é fácil transformar gestos espirituais em expressões públicas de apoio. No entanto, a essência da fé continua sendo a relação direta com o outro — o cuidado, a escuta e o acolhimento.

Além disso, o caso mostra que o debate entre espiritualidade e popularidade ainda é atual. Enquanto muitos acreditam que a oração pode alcançar qualquer pessoa, outros defendem que ela deve nascer da proximidade e da empatia genuína.

Um convite à reflexão

A fala do padre reacende uma discussão importante: qual é o papel da oração no mundo moderno?
Quando ela é feita com consciência e compaixão, torna-se um ato de transformação e amor. Mas, quando se afasta da realidade, corre o risco de se tornar apenas um gesto simbólico.

O pedido de oração por Odete Roitman revela que a fé continua sendo um espaço de diálogo, dúvida e aprendizado. Afinal, orar é mais do que repetir palavras — é reconhecer a humanidade do outro.

E você, o que pensa sobre esse caso? A oração deve ser universal ou deve se concentrar em quem vive as dores reais da vida?

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