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Globo mira quase R$ 2 bilhões em publicidade na Copa do Mundo de 2026

Globo mira quase R$ 2 bilhões em publicidade na Copa do Mundo de 2026

Globo mira quase R$ 2 bilhões em publicidade na Copa do Mundo de 2026: estratégia de mídia com alto alcance e ROI

A Copa do Mundo de 2026 promete redefinir os investimentos em publicidade esportiva no Brasil. A Globo assume um protagonismo claro, com quase R$ 2 bilhões destinados a publicidade. Isso demonstra que a emissora não está apenas vendendo espaço, mas oferecendo uma estratégia integrada de alcance, dados e experiência de marca.

Neste artigo, analisamos os detalhes dessa estratégia. Mostramos como ela pode ser estruturada, quais impactos gerar no mercado de mídia brasileiro e como medir o retorno de uma aposta tão ambiciosa.


Contexto: Copa do Mundo 2026 e mídia no Brasil

A Copa do Mundo é mais do que um evento esportivo. Além disso, é um aparato de mídia que mobiliza audiências em várias plataformas e cria oportunidades de valor para marcas.

No Brasil, a convergência entre televisão aberta, streaming e publicidade externa (OOH) se intensificou. Portanto, o alcance linear ainda é relevante, mas o desempenho digital cresce para mensurar resultados de forma precisa.

O cenário de direitos de transmissão e parcerias continua dinâmico. Consequentemente, estratégias bem integradas são essenciais para capturar atenção, recall e conversão.


Por que quase R$ 2 bilhões? ROI e alcance

O investimento da Globo se concentra em diversas frentes:

  • TV aberta: garante alcance massivo durante os principais jogos e programas associados à Copa.
  • TV e vídeo sob demanda, streaming e mídia digital programática: atingem públicos segmentados e de nicho.
  • Conteúdos interativos e de marca: incluem branded content, experiências com atletas e influencers.
  • Uso de dados: segmentação avançada, first-party data e personalização de mensagens.
  • Medição de ROI: combina alcance, recall, brand lift e performance de conversão em múltiplos canais.

Portanto, o retorno não depende apenas do valor financeiro, mas da sinergia entre mídia de massa e digital.


Estratégias de mídia da Globo para 2026

  1. TV aberta de alto alcance: manter liderança com janelas de jogos, novelas e intervalos estratégicos.
  2. Plataformas digitais e GloboPlay: oferecer transmissões ao vivo, clipes e conteúdo exclusivo.
  3. Vídeo on demand com anúncios: capturar usuários que optam por plataformas digitais.
  4. Programmatic e dados: usar dados de audiência para segmentação precisa e criação de públicos personalizados.
  5. Conteúdo de marca e ativações: engajar o público com experiências, enquetes, quizzes e branded content.
  6. Out of home e experiências ao vivo: ações em praças, estádios e shoppings para reforçar o recall.
  7. Medição integrada: dashboards cruzando TV, streaming, digital e OOH para transparência de alcance e resultados.

Formatos com ROI claro

  • Formatos curtos de alto impacto durante transmissões: pré-jogo, intervalo e gols.
  • Conteúdo complementar em plataformas próprias para manter engajamento entre jogos.
  • Campanhas com participação do público e experiências interativas nos aplicativos.
  • Criação de conteúdo UGC (user generated content) para ampliar viralidade sem perder controle da mensagem.

Medição, KPIs e avaliação de sucesso

  • Alcance e frequência: GRPs e exposição em múltiplas plataformas.
  • Brand lift e recall: pesquisas antes e depois da campanha.
  • Performance digital: CTR, view-through rate e custo por view.
  • Conversões e ROAS: métricas online, geração de leads e tráfego qualificado.
  • Atribuição multi-touch: modelos que considerem TV, digital e OOH.
  • Eficiência de custo: CPM e CPA por canal para identificar a combinação mais eficaz.
  • Governança de dados: painéis atualizados e auditorias de brand safety.

Desafios e riscos

  • Fragmentação da audiência: mensagens consistentes em várias plataformas exigem atenção.
  • Sobrecarga de anúncios: excesso prejudica percepção da marca.
  • Custos de produção e direitos: oscilações impactam orçamento e timing.
  • Mudanças no consumo: horários, fusos e disponibilidade on demand exigem flexibilidade.
  • Medição complexa: cruzar dados entre TV, digital e OOH requer soluções confiáveis.

Impacto na mídia brasileira

A Copa de 2026 deve:

  • Reconfigurar o mix de mídia tradicional e digital.
  • Incentivar uso de dados e segmentação precisa.
  • Acelerar crescimento do ecossistema de streaming.
  • Elevar a atenção à eficiência de custos e brand safety.

Assim, anunciantes precisam de planejamento estratégico e mensuração integrada para maximizar ROI.


Boas práticas para anunciantes

  • Planejar com antecedência: 18 a 24 meses para direitos, criativos e dados.
  • Equilibrar mix de mídia: alcance de massa + performance digital.
  • Usar dados como motor: first-party data e acordos estratégicos.
  • Criar experiências interativas e personalizadas sem sobrecarregar o público.
  • Estabelecer KPIs claros e dashboards compartilhados.
  • Testar criativos e formatos (A/B testing) para otimizar investimentos.
  • Preparar contingências para diferentes cenários de transmissão.

Conclusão

Investir quase R$ 2 bilhões na Copa do Mundo de 2026 mostra a ousadia da Globo. Ao integrar TV aberta, streaming, digital, branded content e dados, a emissora pode entregar alto alcance e ROI. No entanto, o sucesso depende de gestão rigorosa de KPIs, governança de dados e equilíbrio entre experiência do público e eficiência de custo.

E você, o que acha dessa estratégia para a Copa de 2026? Quais formatos e táticas parecem mais promissores para maximizar ROI e impacto da marca? Deixe seu comentário abaixo.

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