Alerta Inep: O que são repertórios de bolso na redação do Enem?
Alerta do Inep: o que são “repertórios de bolso” na redação do Enem e por que isso é importante para os candidatos
Imagine que você está escrevendo uma redação para o Enem e, ao olhar para o papel, percebe que está usando frases que já ouviu em aulas, livros ou vídeos. Isso pode parecer simples, até bem intencional — mas o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) já lançou alertas sobre um problema que pode prejudicar sua nota: o uso de repertórios de bolso. Se você não sabe o que isso é ou por que é tão relevante, este artigo é para você. Vamos desvendar esse conceito e mostrar por que é essencial entender como evitar esse erro na redação do Enem.
O que são repertórios de bolso na redação do Enem?
Os repertórios de bolso referem-se a conhecimentos, frases ou ideias que os alunos memorizam de forma mecânica, sem verdadeira reflexão ou construção crítica. Esses repertórios geralmente vêm de textos já lidos, como livros, artigos, vídeos ou até de provas anteriores. Por exemplo, usar uma frase como “a tecnologia transforma a forma como vivemos” sem explicar como essa transformação ocorre ou por que é relevante no contexto da redação é um sinal claro de uso de repertório.
Por que isso é prejudicial?
O Enem não busca apenas que você conheça o que já foi dito — ele quer que você compreenda, analise e expressa de forma original suas ideias. Quando você repete frases ou argumentos sem conectar com o tema ou o contexto específico, sua redação perde profundidade e originalidade. O Inep valoriza a criatividade, a análise crítica e a capacidade de construir argumentos próprios.
Um aluno que escreve apenas “o meio ambiente está em crise” sem explorar causas, soluções ou conexões com a sociedade está utilizando um repertório de bolso. Isso pode parecer simples, mas a avaliação do Enem analisa o nível de pensamento, e o uso mecânico de frases já vistas pode levar a uma pontuação abaixo do esperado.
Como identificar se você está usando repertórios de bolso?
Se você notar que sua redação apresenta:
- Frases muito genéricas e comuns;
- Falta de detalhes ou exemplos concretos;
- Conexões frágeis entre ideias;
- Referências a temas sem análise crítica;
é sinal de que está se baseando em um repertório de bolso. A chave para evitar isso é refletir sobre o tema antes de escrever. Pergunte-se: “Por que esse tema é importante hoje? Quais são as questões reais que ele levanta? Como isso afeta a minha vida ou a sociedade?”
Como evitar o uso de repertórios de bolso?
O caminho para uma redação mais forte é a criação de conteúdo autêntico. Aqui estão três dicas essenciais:
1. Leia o tema com atenção e faça perguntas
Antes de escrever, leia o tema com olhos críticos. Pergunte-se: o que isso significa para mim? Qual é a realidade social por trás disso? O que eu vejo no meu dia a dia?
2. Escreva o que você pensa, não o que você aprendeu
Evite copiar trechos de textos. Prefira expressar suas opiniões com base em experiências pessoais, leituras autênticas ou fatos que você conhece. Isso traz originalidade e profundidade.
3. Pratique com temas reais
Escolha temas que você conhece bem — como tecnologia, educação, sustentabilidade ou justiça social — e desenvolva argumentos próprios. A prática ajuda a desenvolver uma linguagem mais natural e pensada.
Conclusão: a redação do Enem exige pensamento, não memória
Os repertórios de bolso são um perigo real para quem deseja boas notas no Enem. Eles indicam que o aluno está apenas memorizando, não pensando. O Inep valoriza a originalidade, a profundidade e a capacidade crítica — habilidades que só se desenvolvem com reflexão autêntica.
Para você ter sucesso na redação, é essencial escrever o que você realmente acredita, com base em pensamentos próprios. Não basta saber o que é dito — é preciso saber o porquê.
Se você já enfrentou esse desafio ou tem uma dica para evitar os repertórios de bolso, deixe seu comentário aqui. Vamos ajudar uns aos outros a escrever redações mais fortes, originais e reais!
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