Golpe do Pix: influenciador suspeito de desviar R$ 147 milhões é preso no Panamá
Prisão em conexão internacional
O influenciador digital, empresário e dono de fintechs foi capturado no Aeroporto do Panamá enquanto tentava fugir após ser alvo de uma operação no Brasil. Ele é acusado de participar de um golpe que desviou R$ 147 milhões usando o sistema Pix.
Sua prisão faz parte da investigação denominada “Operação Dubai”, que mirou um grupo envolvido em fraudes contra instituições financeiras.
Detalhes do esquema criminoso
Investigadores apontam que os criminosos utilizaram contas vinculadas a uma prestadora de serviços para realizar inúmeras transferências ilegais. No total, foram realizadas mais de 600 transações rápidas, acumulando prejuízo milionário para as vítimas.
Parte do dinheiro foi recuperada, mas um valor expressivo permanece perdido. A complexidade da operação envolveu movimentações internacionais e companhias que operam com plataformas financeiras digitais.
A movimentação do influenciador
Assim que a polícia deflagrou a operação, o suspeito deixou o Brasil e passou pelo Paraguai, seguindo para os Estados Unidos com escala no Panamá. Durante a escala, tentou mudar o itinerário para a Europa, mas foi interceptado pelas autoridades locais.
Ele está atualmente sob custódia e aguarda transferência às autoridades brasileiras.
Quem é o suspeito
Com 29 anos, o influencer acumula centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, onde exibe sua rotina de negócios e estilo de vida luxuoso. Também administra fintechs que atuam em pagamentos e investimentos.
Defesa e contestação
A defesa contesta a legalidade da prisão, afirmando que não houve notificação adequada para o influenciador e que ele não possui nenhum mandado ativo que justifique detenção preventiva.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a responsabilização criminosa, pois o processo ainda está em andamento e o acusado nega qualquer prática ilícita.
Saques representam alerta para o mercado financeiro
Esquemas como este indicam vulnerabilidades no sistema Pix e na proteção de contas corporativas, alertando bancos e fintechs para a necessidade constante de aprimoramento das medidas antifraude.
Conclusão
A prisão do influenciador e empresário suspeito de fraude via Pix destaca a crescente onda de crimes financeiros digitais. O caso acende o alerta para consumidores e instituições, reforçando a importância de segurança e monitoração rigorosa das transações eletrônicas em um mercado cada vez mais digitalizado.
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